Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

Revista do Sardoal de Novembro/Dezembro de 2008

Em «O Passeio de Deus – poesia & aforismo»,

Ângelo Rodrigues guia-nos por percepções e buscas interiores…
 
Existe o Ângelo Rodrigues literato, poeta, declamador e músico, entre outras matérias susceptíveis de serem arte. Também existe como Miguel d’Hera na pintura. Um prolongamento da visão da vida, sem palavras, mas em pinceladas pictóricas. (…)
Neste livro, publicado em Outubro de 2007, «O Passeio de Deus – poesia & aforismo», o autor desenvolve uma terapia do espírito e uma viagem por inquietudes e desejos incontidos de provocação. Manipula ideias como instrumentos de subversão interior. Aforismos são preceitos morais, sentenças ou máximas. Aqui são, mais que tudo, princípios sem fim, ou fins com continuidade. (…)
Completa-se este escrito, com um extracto do que vem dito na contracapa do livro em apreço: «Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir».
publicado por Ângelo Rodrigues às 14:47
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Terça-feira, 23 de Dezembro de 2008

Impressões de Isabel Rosete

Ao Ângelo Rodrigues

Sou particularmente grata pela gentileza de me oferecer, tão prontamente, «O Passeio de Deus». O Dele, o seu, também o meu e, quiçá, de mais meia dúzia de criaturas incógnitas, espalhadas, perdidas… por este Mundo, nem sempre com rosto próprio.

A hipocrisia acobarda as mentes das gentes pequenas, sempre com medo de erguerem as suas vozes; o "politicamente correcto" (odeio clichés) cala o dizer aberto dos tachistas por mero compadrio.

Ângelo Rodrigues mostra-se como o arauto des-construtor desta farsa boçal, bastarda e brejeira, que é o Mundo, que naturalmente escapa, que é obviamente invisível, aos olhos míopes, aos ouvidos ensurdecidos dos espíritos adormecidos pelo convencionalmente imposto, aos espíritos castrados por um dito puritanismo que, claustrofobicamente, lhes esmaga a possibilidade de uma respiração oxigenada.

Ângelo Rodrigues, no seu «Passeio de Deus» (ou com Deus), é a mais perfeita antítese desta miserável constatação de uma humanidade terrivelmente apática, incapaz de rodopiar nas franjas do seu próprio círculo, imperfeito; de uma humanidade que sobrevive na latência de uma consciência que, a si mesma, já não se conhece.

Ângelo Rodrigues pega o toiro pelos cornos, com a nobreza de todas as pegas de caras. Jamais se emaranha nas labirínticas teias da dissimulação ou do dizer de demagógico. A sua Alma epifaniza-se na transparência do seu próprio pensamento astuto, redondo, sem preconceitos, e no seu dizer sem freios.

Todas as palavras, que para o papel em branco transporta, estão, sempre, no seu devido lugar, sem eufemismos, sem rodeios, sem intenções en-cobertas.

A Verdade des-vela-se nos seus poemas e nos seus aforismos, bem à maneira heideggeriana, por mais "absurda" ou "risível" que seja.

Há, na escrita deste homem, a mão de Dioniso, a embriaguez catártica do deus que co-habita nas entranhas Terra, que promove, apologeticamente, o instintivo, o visceral, o libidinal, na sua clareza absoluta, "para além do bem e do mal", afastando a censura tirânica do Supre-Ego, a ilusória beleza e pseudo-perfeição das formas de Apolo, que ludibriam o território dos simples mortais, bi-céfalos.

Também eu aceitei o convite de me tornar "argonauta", embarcando, sem receios, na nave que «mostrará os novos universos poéticos criados pelo autor». Assim, estou lendo «O Passeio de Deus».

Isabel Rosete

Professora de Filosofia

publicado por Ângelo Rodrigues às 12:34
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

Comentário de Alice Tomé

 

Enlace no tempo
 
Alice Tomé
 
A obra, O Passeio de Deus, de Ângelo Rodrigues, é um universo de alquimia mística que abraça a vida, tudo imaginando, sonhando e renovando, e, conduzindo o leitor para tantos outros horizontes sem fim… Quando Ângelo Rodrigues me solicitou uma crítica a esta sua publicação, entrei numa espécie de questionamento profundo sobre o entrecruzamento de místicas que se entrelaçam no habitus de quem vive múltiplas experiências. Nesta obra, o seu Deus e a sua infindável mística pertencem ao infinito, ao mundo da transcendência do Ser e afastam-se das veredas da filosofia puramente racional de que “é preciso ver para crer”. O autor, levado por ventos luso-místicos de magia poética, escreve num mesclado de tantas línguas sentidas, faladas e consentidas que, ao ler esta sua obra, se tem a sensação do já vivido ou do já, eternamente, sentido.
Se quisermos entrar neste andarilho, labirinto, teia de ascetismo angeliano (de Ângelo Rodrigues),teremos que percorrer O Passeio de Deus, passo a passo, seguindo sua imaginação sem limites, semelhante ao seu “Deus”, omnipresente no respirar das letras, das palavras e dos textos que brotam da sua mente mística. Crente (ou descrente) acreditará (ou não) neste processo da existência de Deus no tempo, porque ele « Deus é o próprio uni-verso. Para ver Deus, bastará olhar em qualquer direcção, e, o melhor mesmo é trilhar as páginas desta obra onde a existência se funde no “enlace do tempo” que teima em escorregar de nossas vidas, sem tempo. Fica-nos O Passeio de Deus, a marcar o tempo e a eternidade, porque tudo existe no tempo e tudo se apaga sem tempo...
Sobrevoando este universo, onde fervilham ideias e pensamentos, esta obra, por vezes mágica e apocalíptica, vai anunciando que tudo pode acontecer no circundar de nossas vidas, «Qualquer coisa foi já dita / sem ser dita. / Assim são os mistérios!», e, «Que a “salvação plena” / seja possível pela imaginação humana». E, porque uma infinidade de inquietações nos habita permanentemente, existe a escrita para oEnlace no tempo”.Neste vaivém de descoberta entre mundos a desvendar, O Passeio de Deus, de Ângelo Rodrigues, eleva-nos ao universo da transcendência e ao círculo mágico/místico e (in)temporal da nossa existência.
 
© Alice Tomé, 18 de Setembro de 2008, artigo/crítica, Enlace no tempo.
 
Alice Tomé é Professora Universitária, Doutora em Ciências da Educação, Cientista Educóloga e Socióloga. Tem centenas de artigos publicados e várias obras científicas editadas em Portugal e no estrangeiro. <alice.tome@clix.pt>; <http://atome.no.sapo.pt/>
 
Ângelo Rodrigues (Dr.) é Professor, Filósofo, Escritor, Poeta, e muito mais...;
<http://migueldhera.no.sapo.pt/>
 
O Passeio de Deus
de Ângelo Rodrigues
Editorial Minerva, Lisboa, 2007.
ISBN: 978-972-591-724-4
publicado por Ângelo Rodrigues às 21:08
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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008

RTP 2 - Programa «CAMINHOS»

Dia 3 de Agosto (Domingo), apontamento sobre «O PASSEIO DE DEUS» no programa «Caminhos» da RTP2.

publicado por Ângelo Rodrigues às 17:05
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Domingo, 13 de Julho de 2008

Posfácio - II - Fernando Baleiras

Blogue Baleiras - Ensaios - Pósfácio - II ao livro «O PASSEIO DE DEUS»

 

http://baleirasensaios.blogspot.com/2007/08/posfcio-ao-livro-o-passeio-de-deus.html

publicado por Ângelo Rodrigues às 14:23
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CYBERLETTER

Referência à sessão de apresentação pela CyberLetter - Revista Cultural - versão electrónica:

 

http://cyberletter.blogspot.com/2007/10/o-passeio-de-deus_21.html

 

Pósfácio - I na CyberLetter - Revista Cultural - versão electrónica:

 

http://cyberletter.blogspot.com/2007/10/posfcio-i-o-passeio-de-deus.html

publicado por Ângelo Rodrigues às 12:42
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Sábado, 31 de Maio de 2008

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS - 78ª Feira do Livro de Lisboa 2008

Sessão de autógrafos na 78ª Feira do Livro de Lisboa em 31 de Maio de 2008. (Fotografias de Célia Cadete)

 

publicado por Ângelo Rodrigues às 22:26
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Poema do investigador Delmar Domingos de Carvalho sobre o autor

Ao Amigo, poeta, filósofo, mensageiro dos deuses,

Ângelo Rodrigues
 
Um espírito irreverente
Na busca da Verdade;
Um amante da Liberdade,
Numa luta permanente.
 
Mergulhado na inquietação,
Nos mistérios da Natureza,
Vai desvendando com firmeza,
Por meio de uma rara intuição.
 
Uma alma plena de alegrias e de dores,
Sentindo o Mundo em mutação,
Com as rosas em seu coração,
Pára na Ilha dos Amores.
 
Seus poemas são hinos ao Amor,
São profundas mensagens
Com diversas roupagens
Saídas do cálice da Flor.
 
 
Vários ofícios e artes dominando,
Como um ser Universalista,
Vomita o comodista
E assim vai elevando.
 
 
Bombarral, 20 de Maio de 2008
 
Delmar Domingos de Carvalho
 
 
publicado por Ângelo Rodrigues às 20:06
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS

 

Ângelo Rodrigues estará a autografar o seu último livro O PASSEIO DE DEUS no pavilhão da Editorial Minerva na Feira do Livro de Lisboa no dia 31 de Maio (Sábado) pelas 17h30.

Obrigado pela sua presença.

 

publicado por Ângelo Rodrigues às 16:03
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Domingo, 27 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões e desabafos

No dia 20 de Outubro, no Auditório Carlos Peredes, em Benfica, realizou-se o lançamento do último livro do professor Ângelo Rodrigues, editado pela Editorial Minerva, cujo título “O Passeio de Deus” é suficientemente sugestivo para viajar pelos poemas e aforismos que o livro nos oferece. (…)

Este livro transporta-nos para as inquietações mais universais, ancestrais e transversais que o homem vive, desde que reflecte sobre si mesmo e o que o rodeia. Não é um conjunto de reflexões banais e intelectualóides postas em verso, é de uma energia e sensibilidade fora do comum, num estilo bem diferente de irreverência pensada e metaforicamente expressa em palavras ditas e por dizer, mas por certo sentidas com toda a intensidade, é... simples-mente desconcertante!

E, sem dúvida, um livro que apetece devorar, mastigar, na inquietude ou na revolta, na serenidade ou na inflamação dos vários uni-versos que toca... No “Passeio de Deus” sente-se a força do homem, tanto como a sua fragilidade, o espanto, o encanto, as frustrações ou as delícias de ser... homem, e não Deus...

O mais que houver para dizer, só o leitor atento e sensível poderá redescobrir na degustação de cada página...

 

Paula Silva

Professora de Filosofia e jornalista

publicado por Ângelo Rodrigues às 11:00
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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Meu caro amigo Ângelo Rodrigues:

Li e reli o teu livro que denominaste “O PASSEIO DE DEUS”. Fiquei com a certeza que O OMIPOTENTE passou por ti, não só de passagem, mas para ficar enamorado da tua musa, que te acompanhará pela vida fora.

É sem duvida, um livro de mil e uma imagens, que não dizem só o que querem dizer, porque nos transportam para vários horizontes onde a filosofia, a psicologia, a sociologia e outras matérias leccionadas, são apenas programas que te deram conhecimentos gramaticais e afins, mas a essência da tua Poesia transcende todas essas teorias, a tua formação como escritor, como professor e como homem que vive com as condicionantes desta sociedade em que vivemos.

O que de mais belo transparece neste teu livro, a meu ver, é o que não quiseste escrever,  é aquilo que não se diz mas que se lê nas entrelinhas destes teus belos poemas; essa liberdade poética que deixa ao leitor o possibilidade de ele recriar, interpretar e desejar percorrer esse caminho por onde ”Deus passeia”. E mesmo que alguns leitores pensem que são ateus ou indiferentes à existência de um Ser superior, ou têm de ser donos da plenitude da verdade de tudo e de todo o Universo, ou não entendem que a transcendência é a morada de Deus, mas este não ficou eternamente na sua morada, encarnou no filho do Homem e quis dar um passeio nesta Terra onde nos indicou: “o caminho, a verdade e a vida”. Será tudo isto uma mentira?, um mistério?

“A mentira tem a perna curta” e o mistério é também uma tese no teu maravilhoso livro que nenhuma ciência humana pode provar ou desmentir.

Obrigado por me teres ajudado neste passeio que não tem princípio nem fim.

______________________ 

Félix Heleno

Empresário, poeta e amigo

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:56
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Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Quero dar-lhe os parabéns pelo seu livro, que já li. Denota uma profunda sensibilidade na forma como sente a vida e também pela excelente organização do lançamento do mesmo, na qual tive o prazer de estar presente.

_____________ 

Alberto Pereira

Poeta

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:08
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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Estive presente na sessão de apresentação onde tive também a oportunidade de cantar para a plateia do livro do Ângelo. Foi uma honra e um prazer inexplicável receber com carinho todas as palavras de apoio que me deram em relação ao meu trabalho, num ambiente, onde já por si, é de enorme talento e força criativa como custuma ser o ambiente de Ângelo Rodrigues!

______________ 

Pedro Capelas

Músico e amigo

publicado por Ângelo Rodrigues às 10:32
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Alguns poemas coloridos de azul, outros de negro... salpicados de inquietação, ousadia, interrogações, fragilidades, ausências, amor... (o olhar do poeta sobre o mundo). Um óptimo livro de poesia. Parabéns!

________________________

Zélia Filipe

Animadora-cultural, e poetiza

publicado por Ângelo Rodrigues às 22:13
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Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Parabéns Ângelo!

sinceramente...
Parabéns pelo lançamento do teu livro, pelo livro, pelas palavras que proferiste, por todo o conjunto de prazeres que conseguiram reunir numa bela tarde de sábado que para ti será memorável... e para todos os que estiveram naquele auditório com espírito aberto... Vou passear com o teu deus, nas páginas que já me abriram o apetite para a matar a curiosidade e entrar no caminho da tua inquietude, que afinal parece a nossa, a universal....
Gostei muito de poder partilhar contigo este momento.

_______________________ 

Paula Silva

Professora de Filosofia e jornalista

publicado por Ângelo Rodrigues às 15:05
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Domingo, 20 de Janeiro de 2008

O PASSEIO DE DEUS - impressões & desabafos

Em primeiro lugar, quero dar-te os parabéns pela sessão de sábado passado. Esteve lá muita gente, o espaço era clássico e num bairro da minha Lisboa. Ainda não li o livro todo, mas pelo que vi, parece ser o melhor que já li de ti. Não estou à altura de apreciar poesia porque, em geral, a poesia enfastia-me, mas estou a gostar bastante. Só muito raramente gosto de poesia (v.g. Florbela, Camões, Sebastião da Gama, Bocage, João Belo, a 'desconhecida' Joseia Matos Mira da Editorial Escritor, e mais alguns). Há para aí muita vulgaridade.

Gostei muito do teu quadro. Se eu não me tivesse já comprometido com a Terezinha, era uma boa capa para  «Efeitos Cromáticos».
_____________________________
Carlos Garrido
Professor universitário, jornalista e escritor
publicado por Ângelo Rodrigues às 12:48
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Domingo, 9 de Dezembro de 2007

Sessão de apresentação - fotos

Fotografias de Jorge Rosa

publicado por Ângelo Rodrigues às 19:14
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Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007

Tertúlia sobre O PASSEIO DE DEUS

Escola Secundária Matias Aires - Cacém

 «ENTRE PALAVRAS E MÚSICA»

 

Realizou-se no dia 29 de Novembro, pelas 10 horas, na Mediateca da escola, uma tertúlia literária sobre o livro O PASSEIO DE DEUS de Ângelo Rodrigues, (Ed. Minerva, Outubro de 2007)  com a presença do autor, de alunos e professores.

 

Nota: interpretação das canções O Amor é um Destino e Roubar a Noite por Ana Teixeira (voz) e Ângelo Rodrigues (guitarra e voz). (Letra e música de Ângelo Rodrigues).

 
 
 

 

 

 
 

Fotografias de Gina Rodrigues

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:20
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007

Sessão de apresentação - fotos

Fotografias de Paula Silva

publicado por Ângelo Rodrigues às 17:43
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Domingo, 11 de Novembro de 2007

Excerto da sessão de apresentação - vídeo 3

Vídeo de Luís Folgosa

publicado por Ângelo Rodrigues às 01:12
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Terça-feira, 6 de Novembro de 2007

Sessão de apresentação - fotos

Fotos de Cristina Estrompa

publicado por Ângelo Rodrigues às 21:45
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Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007

Leia devagar este talvez-livro!

Polémico, poético, irreverente, ousado, irrequieto, contraditório, “orgásmico”, louco...

Leia devagar este talvez-livro!

 

Fotografia de Rodolfo Rodrigues

publicado por Ângelo Rodrigues às 14:19
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Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007

Sessão de apresentação - fotos

Fotografias de Luís Coelho

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:01
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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007

Sessão de apresentação - fotos

Fotografias de Pedro Flora

publicado por Ângelo Rodrigues às 19:25
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Domingo, 21 de Outubro de 2007

Excerto da sessão de apresentação - vídeo-2

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:53
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Sessão de apresentação

Fotografia de Pedro Flora
publicado por Ângelo Rodrigues às 18:45
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Sessão de apresentação

Fotografia de Pedro Flora
publicado por Ângelo Rodrigues às 18:27
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Excerto da sessão de apresentação - vídeo-1

publicado por Ângelo Rodrigues às 17:13
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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007

CONVITE - apresentação pública da obra

EDITORIAL MINERVA e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra de poesia & aforismo O PASSEIO DE DEUS (nº 1 da colecção de bolso «pequenos livros, grandes ideias») de ângelo rodrigues, a realizar no dia 20 (Sábado) de Outubro de 2007, pelas 16:30 horas em 

 

AUDITÓRIO CARLOS PAREDES

Junta de Freguesia de Benfica

Avª Gomes Pereira, 17 – Lisboa

Acessos: Autocarros: 16C, 24, 50, 84

 

Coordenação da sessão e apresentação da obra e autor pelo prefaciador e “Mestre em História da Qualidade de Vida e da Boémia Contemporânea von Trina. Intervenção crítica de Jorge Ferro Rosa e de Fernando Baleiras (autores dos posfácios). Leitura de alguns poemas e aforismos por América Miranda e Cristina Estrompa. Momento musical por Pedro Mulder (canções).

 

Capa de Miguel d’Hera, ilustrações de Diana Azevedo Batalha e fotografia do autor (contracapa) de Rodolfo Rodrigues.

 

                                                                           Gratos pela honra da comparência

Será servido um Porto de Honra

 

Ângelo Rodrigues nasceu em Torres Novas em 1964. Gosta de deusas atrevidas, da Noite, do Mar, da espécie-Mulher, de boa música, de artes-plásticas e de alguma literatura. É, como alguém já escreveu, um ser intelectualmente irrequieto e insatisfeito que procura despertar as consciências adormecidas pela rotina das ideias feitas, das convenções, dos sistemas. O seu horizonte imediato é a Alma-humana. Coloca de novo a velha e primordial questão universal: O que fazemos aqui? - Para onde vamos? - O que nos espera? (…)

É Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do Ensino Secundário. (…)

E num dia efémero de hábitos estúpidos e terrivelmente convergentes (como no caso do trabalho), escreveu Miguel d’Hera no seu diário-não-autorizado: Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um-criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir.

 

 

De ÂNGELO RODRIGUES ‘LITERATO’ nunca sabemos o que de bom podemos esperar, ou que surpresa nos inquietará o espírito na vertigem da degustação das suas palavras, actos monumentais, de rara dimensão poético-filosófica.

«(...) Já ninguém aguenta as merdas dos existencialistas.
Deus não existe porque Sartre também não existiu.
Aponta aí: deus existe e não se fala mais nisso! (...)»


Enorme responsabilidade pensar-se-ia, para o autor que já não pode publicar sem corresponder perante ele próprio a um elevado padrão de exigência e perante os leitores que na memória e expectativa de anteriores viagens, desfrutando de poderosas imagens com cor, sabor, cheiro e imaginação, irremediavelmente o avaliam por comparação. A sua presente proposta de redenção humana «O PASSEIO DE DEUS - poesia & aforismo», afigurar-se-ia assim, uma pesada ousadia para o mais experiente dos poetas, mas depois de várias leituras sérias e analíticas, concluo que para ELE-POETA-CRIADOR mais não foi que uma surpreendente e inata descida refrescante, de um qualquer rio sagrado, assobiando com profana naturalidade, talvez de eterna criança, árias enleantes que lhe terão sido confiadas por deuses antigos, guardiões da beleza e da chama da vida. Enfim, um agradável passeio. (…)

von Trina
(Excerto do Prefácio)

(…) A
poesia de Ângelo Rodrigues é um convite constante à tomada de consciência dos problemas existenciais e metafísicos. Respostas espartilhadas por terrenos que se implicam no próprio título, na tentativa de se agarrar aquilo que parece escapar dos dedos. De notar que medos e obstáculos não contribuem para a libertação, só uma nova postura purifica as crenças usuais, do dogmatismo desenfreado e atrevido. Como diz o grande Filósofo, Sócrates, “a vida não examinada não é vida para um ser humano”, e cada verso esbate-se com uma tomada de consciência, a uma postura reflectida, ainda que sendo a verdade residual das emoções do poeta em causa, as formas de vida que se pautam conjugam-se pelo sentir. Aquilo que se tem no presente são as formas de sentir que em determinadas situações se tentam subverter por modos de opinar diversificados. (…)

Jorge Ferro Rosa
(Excerto do Posfácio - I)

(…) A
o lermos O Passeio de Deus, somos envolvidos nesse tirar proveito, esfomeado e sedento que acalenta a esperança que o meu anfitrião oferece no mínimo gesto da sua narrativa. A minha esperança foi alcançada da melhor maneira, com uma fausta refeição regada com deliciosos vinhos. Depois daquela entrada poética regada Da Fonte quando diz: Há quem nasça no por-aqui / para provar aos distraídos / aos confusos e aos materialmente ocupados / que a Fonte existe, / que a Fonte está em Nós. Assim, num estado de espírito caleidoscópio e multiforme, com essa magia instintiva, tão cara à antropologia, essa telepatia capaz de nos fazer participar numa comunicação sem palavras (dedução, apreensão – as não verbalizações), deparo-mo com o Poema do recomeço. A Barata. Aqui brinda-me a exclamação, o clamor… Desconheço um qualquer tratado ou ensaio / sobre a vida das baratas e é pena (!). Depois vem aquele repasto desta vez regado com uma deliciosa reserva, carnuda, macia e aveludada, este Do brilho do Tempo, tinha-me conquistado. (…)

Fernando Baleiras
(Excerto do Posfácio - II)

 

publicado por Ângelo Rodrigues às 18:17
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