Em «O Passeio de Deus – poesia & aforismo»,
Isabel Rosete
Professora de Filosofia
Dia 3 de Agosto (Domingo), apontamento sobre «O PASSEIO DE DEUS» no programa «Caminhos» da RTP2.
Blogue Baleiras - Ensaios - Pósfácio - II ao livro «O PASSEIO DE DEUS»
http://baleirasensaios.blogspot.com/2007/08/posfcio-ao-livro-o-passeio-de-deus.html
Referência à sessão de apresentação pela CyberLetter - Revista Cultural - versão electrónica:
http://cyberletter.blogspot.com/2007/10/o-passeio-de-deus_21.html
Pósfácio - I na CyberLetter - Revista Cultural - versão electrónica:
http://cyberletter.blogspot.com/2007/10/posfcio-i-o-passeio-de-deus.html
Sessão de autógrafos na 78ª Feira do Livro de Lisboa em 31 de Maio de 2008. (Fotografias de Célia Cadete)
Ao Amigo, poeta, filósofo, mensageiro dos deuses,
Ângelo Rodrigues estará a autografar o seu último livro O PASSEIO DE DEUS no pavilhão da Editorial Minerva na Feira do Livro de Lisboa no dia 31 de Maio (Sábado) pelas 17h30.
Obrigado pela sua presença.
No dia 20 de Outubro, no Auditório Carlos Peredes, em Benfica, realizou-se o lançamento do último livro do professor Ângelo Rodrigues, editado pela Editorial Minerva, cujo título “O Passeio de Deus” é suficientemente sugestivo para viajar pelos poemas e aforismos que o livro nos oferece. (…)
Este livro transporta-nos para as inquietações mais universais, ancestrais e transversais que o homem vive, desde que reflecte sobre si mesmo e o que o rodeia. Não é um conjunto de reflexões banais e intelectualóides postas em verso, é de uma energia e sensibilidade fora do comum, num estilo bem diferente de irreverência pensada e metaforicamente expressa em palavras ditas e por dizer, mas por certo sentidas com toda a intensidade, é... simples-mente desconcertante!
E, sem dúvida, um livro que apetece devorar, mastigar, na inquietude ou na revolta, na serenidade ou na inflamação dos vários uni-versos que toca... No “Passeio de Deus” sente-se a força do homem, tanto como a sua fragilidade, o espanto, o encanto, as frustrações ou as delícias de ser... homem, e não Deus...
O mais que houver para dizer, só o leitor atento e sensível poderá redescobrir na degustação de cada página...
Paula Silva
Professora de Filosofia e jornalista
Meu caro amigo Ângelo Rodrigues:
Li e reli o teu livro que denominaste “O PASSEIO DE DEUS”. Fiquei com a certeza que O OMIPOTENTE passou por ti, não só de passagem, mas para ficar enamorado da tua musa, que te acompanhará pela vida fora.
É sem duvida, um livro de mil e uma imagens, que não dizem só o que querem dizer, porque nos transportam para vários horizontes onde a filosofia, a psicologia, a sociologia e outras matérias leccionadas, são apenas programas que te deram conhecimentos gramaticais e afins, mas a essência da tua Poesia transcende todas essas teorias, a tua formação como escritor, como professor e como homem que vive com as condicionantes desta sociedade em que vivemos.
O que de mais belo transparece neste teu livro, a meu ver, é o que não quiseste escrever, é aquilo que não se diz mas que se lê nas entrelinhas destes teus belos poemas; essa liberdade poética que deixa ao leitor o possibilidade de ele recriar, interpretar e desejar percorrer esse caminho por onde ”Deus passeia”. E mesmo que alguns leitores pensem que são ateus ou indiferentes à existência de um Ser superior, ou têm de ser donos da plenitude da verdade de tudo e de todo o Universo, ou não entendem que a transcendência é a morada de Deus, mas este não ficou eternamente na sua morada, encarnou no filho do Homem e quis dar um passeio nesta Terra onde nos indicou: “o caminho, a verdade e a vida”. Será tudo isto uma mentira?, um mistério?
“A mentira tem a perna curta” e o mistério é também uma tese no teu maravilhoso livro que nenhuma ciência humana pode provar ou desmentir.
Obrigado por me teres ajudado neste passeio que não tem princípio nem fim.
Félix Heleno
Empresário, poeta e amigo
Quero dar-lhe os parabéns pelo seu livro, que já li. Denota uma profunda sensibilidade na forma como sente a vida e também pela excelente organização do lançamento do mesmo, na qual tive o prazer de estar presente.
Alberto Pereira
Poeta
Estive presente na sessão de apresentação onde tive também a oportunidade de cantar para a plateia do livro do Ângelo. Foi uma honra e um prazer inexplicável receber com carinho todas as palavras de apoio que me deram em relação ao meu trabalho, num ambiente, onde já por si, é de enorme talento e força criativa como custuma ser o ambiente de Ângelo Rodrigues!
Pedro Capelas
Músico e amigo
Alguns poemas coloridos de azul, outros de negro... salpicados de inquietação, ousadia, interrogações, fragilidades, ausências, amor... (o olhar do poeta sobre o mundo). Um óptimo livro de poesia. Parabéns!
________________________
Zélia Filipe
Animadora-cultural, e poetiza
Parabéns Ângelo!
sinceramente...
Parabéns pelo lançamento do teu livro, pelo livro, pelas palavras que proferiste, por todo o conjunto de prazeres que conseguiram reunir numa bela tarde de sábado que para ti será memorável... e para todos os que estiveram naquele auditório com espírito aberto... Vou passear com o teu deus, nas páginas que já me abriram o apetite para a matar a curiosidade e entrar no caminho da tua inquietude, que afinal parece a nossa, a universal....
Gostei muito de poder partilhar contigo este momento.
Paula Silva
Professora de Filosofia e jornalista
Em primeiro lugar, quero dar-te os parabéns pela sessão de sábado passado. Esteve lá muita gente, o espaço era clássico e num bairro da minha Lisboa. Ainda não li o livro todo, mas pelo que vi, parece ser o melhor que já li de ti. Não estou à altura de apreciar poesia porque, em geral, a poesia enfastia-me, mas estou a gostar bastante. Só muito raramente gosto de poesia (v.g. Florbela, Camões, Sebastião da Gama, Bocage, João Belo, a 'desconhecida' Joseia Matos Mira da Editorial Escritor, e mais alguns). Há para aí muita vulgaridade.
Fotografias de Jorge Rosa
Escola Secundária Matias Aires - Cacém «ENTRE PALAVRAS E MÚSICA» Realizou-se no dia 29 de Novembro, pelas 10 horas, na Mediateca da escola, uma tertúlia literária sobre o livro O PASSEIO DE DEUS de Ângelo Rodrigues, (Ed. Minerva, Outubro de 2007) com a presença do autor, de alunos e professores. Nota: interpretação das canções O Amor é um Destino e Roubar a Noite por Ana Teixeira (voz) e Ângelo Rodrigues (guitarra e voz). (Letra e música de Ângelo Rodrigues).
Fotografias de Gina Rodrigues
Fotografias de Paula Silva
Vídeo de Luís Folgosa
Fotos de Cristina Estrompa
Polémico, poético, irreverente, ousado, irrequieto, contraditório, “orgásmico”, louco...
Leia devagar este talvez-livro!
Fotografia de Rodolfo Rodrigues
Fotografias de Luís Coelho
Fotografias de Pedro Flora
EDITORIAL MINERVA e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação da obra de poesia & aforismo O PASSEIO DE DEUS (nº 1 da colecção de bolso «pequenos livros, grandes ideias») de ângelo rodrigues, a realizar no dia 20 (Sábado) de Outubro de 2007, pelas 16:30 horas em
Avª Gomes Pereira, 17 – Lisboa
Acessos: Autocarros: 16C, 24, 50, 84
Coordenação da sessão e apresentação da obra e autor pelo prefaciador e “Mestre em História da Qualidade de Vida e da Boémia Contemporânea” von Trina. Intervenção crítica de Jorge Ferro Rosa e de Fernando Baleiras (autores dos posfácios). Leitura de alguns poemas e aforismos por América Miranda e Cristina Estrompa. Momento musical por Pedro Mulder (canções).
Capa de Miguel d’Hera, ilustrações de Diana Azevedo Batalha e fotografia do autor (contracapa) de Rodolfo Rodrigues.
Gratos pela honra da comparência
Será servido um Porto de Honra
Ângelo Rodrigues nasceu
É Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do Ensino Secundário. (…)
E num dia efémero de hábitos estúpidos e terrivelmente convergentes (como no caso do trabalho), escreveu Miguel d’Hera no seu diário-não-autorizado: Ângelo Rodrigues é um resistente, eclético, ecuménico, um-criador-de-absoluta-insatisfação; é também um humanista do desejo e da ousadia, um provocador de impossíveis, um moscardo farpizante de conservadorismos e de estabilidadezinhas; um arauto da diferença; um místico do devir.
De ÂNGELO RODRIGUES ‘LITERATO’ nunca sabemos o que de bom podemos esperar, ou que surpresa nos inquietará o espírito na vertigem da degustação das suas palavras, actos monumentais, de rara dimensão poético-filosófica.
«(...) Já ninguém aguenta as merdas dos existencialistas.
Deus não existe porque Sartre também não existiu.
Aponta aí: deus existe e não se fala mais nisso! (...)»
Enorme responsabilidade pensar-se-ia, para o autor que já não pode publicar sem corresponder perante ele próprio a um elevado padrão de exigência e perante os leitores que na memória e expectativa de anteriores viagens, desfrutando de poderosas imagens com cor, sabor, cheiro e imaginação, irremediavelmente o avaliam por comparação. A sua presente proposta de redenção humana «O PASSEIO DE DEUS - poesia & aforismo», afigurar-se-ia assim, uma pesada ousadia para o mais experiente dos poetas, mas depois de várias leituras sérias e analíticas, concluo que para ELE-POETA-CRIADOR mais não foi que uma surpreendente e inata descida refrescante, de um qualquer rio sagrado, assobiando com profana naturalidade, talvez de eterna criança, árias enleantes que lhe terão sido confiadas por deuses antigos, guardiões da beleza e da chama da vida. Enfim, um agradável passeio. (…)
von Trina
(Excerto do Prefácio)
(…) A poesia de Ângelo Rodrigues é um convite constante à tomada de consciência dos problemas existenciais e metafísicos. Respostas espartilhadas por terrenos que se implicam no próprio título, na tentativa de se agarrar aquilo que parece escapar dos dedos. De notar que medos e obstáculos não contribuem para a libertação, só uma nova postura purifica as crenças usuais, do dogmatismo desenfreado e atrevido. Como diz o grande Filósofo, Sócrates, “a vida não examinada não é vida para um ser humano”, e cada verso esbate-se com uma tomada de consciência, a uma postura reflectida, ainda que sendo a verdade residual das emoções do poeta em causa, as formas de vida que se pautam conjugam-se pelo sentir. Aquilo que se tem no presente são as formas de sentir que em determinadas situações se tentam subverter por modos de opinar diversificados. (…)
Jorge Ferro Rosa
(Excerto do Posfácio - I)
(…) Ao lermos O Passeio de Deus, somos envolvidos nesse tirar proveito, esfomeado e sedento que acalenta a esperança que o meu anfitrião oferece no mínimo gesto da sua narrativa. A minha esperança foi alcançada da melhor maneira, com uma fausta refeição regada com deliciosos vinhos. Depois daquela entrada poética regada Da Fonte quando diz: Há quem nasça no por-aqui / para provar aos distraídos / aos confusos e aos materialmente ocupados / que a Fonte existe, / que a Fonte está em Nós. Assim, num estado de espírito caleidoscópio e multiforme, com essa magia instintiva, tão cara à antropologia, essa telepatia capaz de nos fazer participar numa comunicação sem palavras (dedução, apreensão – as não verbalizações), deparo-mo com o Poema do recomeço. A Barata. Aqui brinda-me a exclamação, o clamor… Desconheço um qualquer tratado ou ensaio / sobre a vida das baratas e é pena (!). Depois vem aquele repasto desta vez regado com uma deliciosa reserva, carnuda, macia e aveludada, este Do brilho do Tempo, tinha-me conquistado. (…)
Fernando Baleiras
(Excerto do Posfácio - II)